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Investir em cultura é abrir caminhos para o conhecimento, o impacto social e o fortalecimento da consciência coletiva.


Em tempos em que a desinformação corre mais rápido que a verdade, é urgente retomar um ponto essencial: investir em cultura não é gasto — é investimento.

Investir em cultura é investir em consciência, em sensibilidade, em pertencimento. É apostar em tudo o que nos faz humanos — a capacidade de imaginar, de criar, de transformar o mundo em linguagem, som, imagem e gesto.

Como afirmou Gilberto Gil, em seu discurso de posse como Ministro da Cultura:

“O acesso à cultura é um direito básico de cidadania, assim como o direito à educação, à saúde, à vida num meio ambiente saudável.”

Essa visão sintetiza o papel transformador da cultura no Brasil: um campo de construção de cidadania, ampliação de repertórios e fortalecimento social. Afinal, um país que investe em cultura investe em inteligência coletiva.

Para Selma Lagerlöf, escritora sueca e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 1909, nos ensina

“Cultura é o que fica depois de se esquecer tudo o que foi aprendido.”

Essa força de transformação, silenciosa e profunda, é o que move sociedades inteiras. A cultura nos desafia a enxergar o mundo — e a nós mesmos — com mais empatia e imaginação.

É nesse espaço entre o simbólico e o concreto que a YDreams atua: transformando ideias em experiências multissensoriais que inspiram, educam e geram impacto real.


Desmistificando os investimentos em cultura

Do patrocínio direto de marcas a projetos culturais, à criação de institutos e fundações, ou por meio de mecanismos de fomento como a Lei Rouanet, há muitas formas de investir em cultura — e todas têm em comum um resultado: impacto positivo duradouro.

Entre as diversas formas de incentivo, a Lei Rouanet talvez seja a mais conhecida — e também a mais mal compreendida.

Ela não tira recursos de outros serviços públicos. O que faz é permitir que empresas e pessoas físicas direcionem uma parte do imposto que já seria pago para apoiar projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura. Trata-se de um mecanismo de incentivo fiscal, não de repasse direto de verba pública.

📊 Como funciona:

  • Projetos passam por análise técnica rigorosa;
  • O limite de dedução é de até 4% para empresas e 6% para pessoas físicas;
  • Ao final, é preciso prestar contas detalhadas de cada centavo investido.

Para Luiz Calainho, empresário e produtor cultural que já trabalhou com algumas das maiores marcas do país:

“A Lei Rouanet é superavitária. Movimenta-se uma roda com todos os empregos organizados em torno do investimento, gerando 65% a mais de cada real investido.”

A atriz Denise Fraga, em entrevista ao portal Metrópoles, também reforça esse olhar:

“É um importante mecanismo de desenvolvimento social. Criticar sem conhecer é espalhar desinformação.”

Ambos lembram que inúmeros projetos artísticos simplesmente não existiriam sem o incentivo — e que a cultura, além de expressão, é uma potente engrenagem da economia.

Cada projeto cultural bem executado gera emprego, movimenta a economia criativa, valoriza territórios e fortalece vínculos sociais.

Estamos, portanto, falando de algo maior que expressão artística: a cultura é infraestrutura simbólica — um ativo invisível que sustenta nossa capacidade de evoluir.


O retorno de quem acredita na cultura

Investir em cultura não é apenas um ato de responsabilidade social — é uma estratégia inteligente de desenvolvimento e posicionamento.
Os resultados são tangíveis e intangíveis, mensuráveis e emocionais.

Para as marcas, o retorno se reflete na construção de reputação, fortalecimento de propósito e aproximação genuína com o público.
Projetos culturais criam relações afetivas de longo prazo, fortalecem a imagem institucional e reforçam valores como inovação, diversidade, criatividade e cidadania.

Para os locais onde essas experiências acontecem — como shoppings, centros culturais e espaços de convivência —, o impacto se traduz em aumento de fluxo de visitantes, fortalecimento de marca local, valorização do ambiente e fidelização de públicos.
As exposições tornam-se pontos de encontro e pertencimento, capazes de transformar o cotidiano em experiência e o espaço físico em destino cultural.

E para as cidades e territórios, o efeito é ainda mais amplo: movimentação econômica, turismo, revitalização de espaços, qualificação de mão de obra e orgulho coletivo.
Cada projeto cultural cria uma rede viva — de artistas, técnicos, educadores, produtores e visitantes — que transforma o investimento em desenvolvimento humano e social.

No plano coletivo, o retorno é o mais valioso de todos: a ampliação do olhar e da capacidade crítica. Uma sociedade que consome e produz cultura é uma sociedade mais criativa, empática e preparada para o futuro.


Quando a cultura vira vivência

Na YDreams, acreditamos que a cultura é mais do que expressãoé transformação.
Ela nasce de uma história, de um conteúdo e se expande em emoções, atravessando o sensível e o coletivo. Em cada projeto que criamos, arte, tecnologia e conteúdo se entrelaçam para transformar espaços em experiências e momentos em vivências, que ficam na memória.

A cultura tem o poder sutil de mudar o mundo, alterando olhares, modificando percepções, despertando empatia e ampliando o sentido de humanidade. É exatamente nesse campo do intangível que atuamos: onde a imaginação encontra o propósito e o impacto se torna visível — nas pessoas, nas histórias e nos territórios.

Muitos dos nossos projetos só se tornaram possíveis porque há quem compreenda que investir em cultura é acreditar em consciência, pertencimento e futuro.

Como resume Karina Israel, curadora e CEO da YDreams:

“A cultura é o ponto de encontro entre emoção e conhecimento. É onde o aprendizado acontece de forma viva — e o impacto vai muito além da visita: ele se transforma em memória, em vínculo e em legado.”

Alguns exemplos:

“Tarsila para Crianças” foi um divisor de águas no que tange às exposições imersivas, inaugurando uma nova era expositiva, aproximando as novas gerações da pintora que reinventou a arte com as cores do Brasil — mais de 100 mil visitantes mergulharam em um universo lúdico e sinestésico onde arte moderna e infância se encontram.

“Eu, Ayrton Senna” é a primeira exposição completamente baseada em inteligência artificial, usada para recriar a voz de Ayrton Senna, recriando a presença de um ícone que continua inspirando valores de superação e propósito.

“As Fantásticas Fábulas de La Fontaine” uniu literatura clássica e inovação tecnológica em um espaço onde pais e filhos (re)aprendem juntos.
A vivência estreou no Farol Santander de São Paulo, sendo realizada também no Shopping Diamond Mall em Minas, e em Rio Bonito.

Em “China Milenar”, exposição interativa criada para aproximar a cultura chinesa e suas tradições com o Brasil, no Instituto CPFL, conduzimos o público por uma jornada sensorial através de mais de cinco mil anos de cultura e filosofia oriental — uma imersão poética entre tradição e tecnologia.

Essas experiências mostram que a cultura não é apenas entretenimento, mas um instrumento poderoso de aprendizagem, diálogo e desenvolvimento.


Cultura como afirmação de vida

Desde os filósofos estéticos do século XIX — que viam na arte a força capaz de preencher o vazio deixado pela fé e de reconectar o humano ao seu próprio sentido — até os criadores contemporâneos que exploram novas linguagens e tecnologias, a cultura segue sendo o território onde a humanidade se reconhece, se afirma e se reinventa.

O que está em jogo, portanto, não é apenas a defesa de uma lei ou de um setor, mas a defesa de um princípio: de que a cultura é a espinha dorsal da sociedade, o espaço onde a imaginação se traduz em desenvolvimento.

A cultura é o laboratório da alma brasileira — e investir nela é garantir que continuemos capazes de sonhar, criar e evoluir.